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Várias empresas de tecnologia, incluindo o Google, correram para ajudar a Ucrânia contra a Rússia na guerra que já dura cinco meses. Ele ajudou o país hackeado, por exemplo, ao limitar os dados no aplicativo Maps para evitar a divulgação de localizações, ou ao fechar canais russos YouTube, para impedir os esforços de propaganda do Kremlin. Agora, as forças pró-Rússia anunciaram que querem bloquear o Google nas regiões que controlam.

Como aponta o site do jornal britânico The Guardian, Denis Pushilin, que dirige a autoproclamada República Popular de Donetsk em Donbass, anunciou um plano para proibir o mecanismo de busca do Google, dizendo que a empresa estava envolvida na promoção de “terrorismo e violência” contra os russos. A proibição também deverá aplicar-se a outra entidade autoproclamada pró-Rússia no leste do país, a República Popular de Luhansk. Segundo Pushilin, o Google atua a mando do governo dos EUA e defende atos de violência contra os russos e o povo de Donbass. As forças pró-Rússia na região pretendem bloquear o Google até que o gigante tecnológico “pare de prosseguir as suas políticas criminosas e regresse à lei, à moralidade e ao bom senso normais”.

Esta proibição não é a única que a Rússia impôs contra os gigantes da tecnologia americanos. Já poucos dias após o início da invasão, ele foi bloqueado no país Facebook ou Instagram, enquanto nas pseudo-repúblicas mencionadas isso aconteceu alguns meses depois.

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