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A Samsung está supostamente voltando sua atenção para o mercado emergente de memória MRAM (memória de acesso aleatório magneto-resistiva) com o objetivo de expandir o uso desta tecnologia para outros setores. De acordo com a mídia sul-coreana, a gigante da tecnologia espera que suas memórias MRAM cheguem a outras áreas além da Internet das Coisas e da IA, como a indústria automotiva, memória gráfica e até mesmo eletrônicos vestíveis.

A Samsung trabalha em memórias MRAM há vários anos e começou a produzir em massa sua primeira solução comercial nesta área em meados de 2019. Ela as produziu usando o processo FD-SOI de 28 nm. A solução tinha capacidade limitada, o que é uma das desvantagens da tecnologia, mas teria sido aplicada a dispositivos IoT, chips de inteligência artificial e microcontroladores fabricados pela NXP. Coincidentemente, a empresa holandesa poderá em breve tornar-se parte da Samsung, se a gigante tecnológica avançará com outra onda de aquisições e fusões.

 

Os analistas estimam que o mercado global de memórias MRAM valerá 2024 mil milhões de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de coroas) até 25,8.

Como as memórias deste tipo diferem das memórias DRAM? Enquanto a DRAM (como o flash) armazena dados como carga elétrica, a MRAM é uma solução não volátil que utiliza elementos de armazenamento magnético que consistem em duas camadas ferromagnéticas e uma barreira fina para armazenar dados. Na prática, essa memória é incrivelmente rápida e pode ser até 1000 vezes mais rápida que o eFlash. Parte disso ocorre porque ele não precisa apagar ciclos antes de começar a gravar novos dados. Além disso, requer menos energia que os meios de armazenamento convencionais.

Pelo contrário, a maior desvantagem desta solução é a já mencionada pequena capacidade, que é uma das razões pelas quais ainda não penetrou no mainstream. No entanto, isto poderá mudar em breve com a nova abordagem da Samsung.

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