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Embora possa parecer que recentemente a maioria dos smartphones de gama média, incluindo o Google Pixel 5 ou o OnePlus Nord, usam chips da série Snapdragon 700, a Qualcomm não se esqueceu da antiga série Snapdragon 600. Agora apresentou seu novo representante, o chip Snapdragon 678, que se baseia no Snapdragon 675 de dois anos.

Poderíamos chamar o Snapdragon 678 de uma “atualização” do Snapdragon 675, porque ele realmente não traz muitas mudanças. É equipado principalmente com o mesmo processador Kyro 460 e chip gráfico Adreno 612 de seu antecessor. Porém, a fabricante registrou uma freqüência do processador um pouco maior que da última vez – agora ele atinge uma frequência de até 2,2 GHz, o que representa um aumento de 200 MHz. Segundo a Qualcomm, ela fez modificações para aumentar o desempenho da GPU também, mas diferentemente do processador, não revelou os detalhes informace. De qualquer forma, pode-se esperar que a melhoria geral de desempenho do chipset seja bastante pequena, uma vez que ele é construído no processo de 11nm como antecessor.

O chip também recebeu o processador de imagem Spectra 250L, que suporta gravação de vídeo em resolução 4K e câmeras com resolução de até 48 MPx (ou câmera dupla com resolução de 16+16 MPx). Além disso, suporta as funções fotográficas esperadas, como modo retrato, zoom óptico cinco vezes ou fotografar com pouca luz.

Em termos de conectividade, o Snapdragon 678 possui o mesmo modem de seu antecessor, o modelo Snapdragon X12 LTE, porém, a Qualcomm o equipou com suporte para um recurso chamado License Assisted Access, que usa espectro não licenciado de 5 GHz em combinação com agregação de operadora móvel para aumentar a capacidade. Em condições ideais, o usuário ainda terá uma alta velocidade de download e, segundo a Qualcomm, o modem pode fornecer velocidade máxima de download de 600 MB/s. Além disso, o chip suporta o padrão Wi-Fi 802.11 no Bluetooth 5.0. Como esperado, falta suporte à rede 5G aqui.

Aparentemente, o Snapdragon 678, seguindo o exemplo do seu antecessor, irá alimentar principalmente smartphones baratos de marcas chinesas como Xiaomi ou Oppo. No momento, não se sabe qual telefone o utilizará primeiro.

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